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LUZ DA TERRA
ANTONIO LOUREIRO
Lua cheia Santa Maria da Ínsua
Que ilumina o Atlântico Norte
Sol nascente no meio de um crepúsculo
Amuleto matutino da sorte
Luzes que mostram o caminho do Círio de Nazaré
Que levam todos os fiéis a caminho da procissão
E toda essa devoção desse povo pecador
São Sol e Lua pais da fé e da paixão
Lua nova que apaga o curso inicial
Que levava o Lualaba ao Congo
Sol poente visto da Baia de Luanda
Deita lá na alma d’água do mar
Sol de Omulu que queima e cura todas enfermidades
O filho de Nanã que Iemanjá criou caçador
Força de Obaluaê cura o homem sofredor
O Rei da Terra que nos mostra o fim da dor
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Rio de Janeiro
O meu coração dispara
Em ver tantas belezas
No Rio de Janeiro feito pela natureza
A Praia do Grumari, a Floresta da Tijuca
O Recreio e São Conrado
E a Barra da Tijuca
Fico muito encantado
Tudo aqui é muito lindo
Vejo o Alto do Joá
E a Praia do Pepino
Oh, livres como uma gaivota
Curiós preto e vermelho
Sabiás, Canários, Coleiros
E são tantas as belezas
Neste Rio de Janeiro
Baía de Guanabara
Diamante, Jóia Rara
Não esqueço de lembrar
Do grande Jacarepaguá
Ipanema, Arcos da Lapa
Copacabana, Leblon
Pedra da Gávea, as gaivotas
Rio de Janeiro é muito bom
Rio, ritmos e raças
Da Rocinha e da Baixada
Do Brasil nação do amor
Rio do Cristo Redentor
Ilha do Governador, Sumaré
E o Pão de Açúcar
Flamengo, Botafogo
As Paineiras e a Urca
Corcovado é o nosso orgulho
Dois Irmãos iguais não há
Vem beber água de coco
E tomar banho de mar
O Rio, Cidade Encantada
Quem já viu fica do lado
Quem está não vai embora
E quem passou já quer voltar
AUTORES: FABRÍCIO E FABIAN
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: CHITÃOZINHO E XORORÓ
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“Provas de Amor”
Provas de amor, não preciso mais
O amor já me provou demais
E agora é hora de sorrir,sentir,amar demais
Calafrio, sinto frio toda vez que você vai chegar
Tudo é tão mais bonito quando você está
Sentido, vejo sentido até no que não há
Colorido, tudo é tão colorido
É que o amor chegou, me olhou, sorriu pra mim
O amor chegou, e eu vou até o fim.
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SACO DE DOCE
(Franco Cava/ Ricco Duarte)
Quem vai dar
saco de doce?
Quem vai dar
doce de Cosme?
Quem vai dar
mesa de caruru?
Na festa de rua de Salvador..
Saco de doce só ganha
quem bate de porta em porta
quem corre de rua em rua
e quem for criança boa
Oh Erê!
Saco de doce
tem que ter:
Pé de moleque
suspiro
cocada
bala de côco
paçoca
peito de moça
e muito axé
bala de côco
paçoca
peito de moça
e muito axé!
Sacode, sacode que eu quero ver...o saco de doce!
Sacode, sacode que eu quero ver...o saco de doce!
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Serra do Céu
Passo de marcha
chão de bate-pó
e a espora embala o tropel
na saudade da cor do sol
nuvem de sonho
vento sopra ao léu
caravana ao som do tarol
sombras soltas ditam o céu
olhos no mar
de calor e calar
bocas sem sabor
sem falar
vai a vida
contornando o sol
vai a vida
imitando o céu
Mancha no dia
terra, pedra e cal
cada qual com sede de mais
como ilhas sem litoral
Sorte que assusta
colhe e lava os pés
enche o cesto de voz e paz
e espalha as folhas, cordéis
palmas pro ar
de espera a queimar
dedos sem sentir
sem tocar
vai a vida
contornando o sol
vai a vida
imitando o céu
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Um Conto
Lá d’onde eu vim, era tudo diferente
minha mãe na minha frente
e meu pai a me olhar
me carregava a qualquer tempo
em qualquer banda
menino, faz o que manda
se não faz, vai apanhar
empinei pipa, joguei bola, joguei gude
pai do céu me deu saúde
pra correr de lá pra cá
e fui crescendo nessa minha correria
pisando na geografia
nunca parei num lugar
embocou, vai subir ladeira
tá na chuva, deixa molhar
dura o tempo da vida inteira
para o tempo de se encontrar
menino besta, fui ficando rapaz sério
construindo meu império
meu discurso era cantar
daí por diante, encontrei a minha sina
bem nos “zoi” duma menina
que era lá do meu lugar
de pele clara, clareou a minha estrada
mas, se foi na enxurrada
pois não sabia nadar
por esse mundo de meu deus
eu vi pecado,
vi menino tão malvado
que não dá pra acreditar
vi tanta luta, tanta dor
vi tanta crença
vi, meu deus, tanta doença
que é difícil de contar
um povo que carrega o sonho na sacola
vai fazendo sua história
o caminhante e o caminhar
e o estandarte sempre avante
de um povo heróico o brado retumbante
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Cinco Doces (Rodrigo Campos)
Daqui pra lá não vá dizer
Que a Bahia não lhe achou
Que a Bahia não lhe achou
Que a Bahia não lhe achou
Fiz cinco doces pra lhe ver
E alguém um dia lhe falou
Tenho Bahia pra você
Tenho Bahia pra você
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ABMI is the largest association of record companies in Brazil, representing over 100 independent labels.
www.abmi.com.br
This compilation is part of the Brazilian World Music Day, promoted by the ARC (ARChive of Contemporary Music).
www.brazilianworldmusicday.org
ABMI is the Brazilian Association of Independent Music. It was founded in 2002 by independent phonographic producers from the need to coordinate and mobilize the music industry. With the turnaround of the market, the organization’s role has grow in importance and it became the largest association of record companies in Brazil bringing together producers and artists that are now owners of their music content through their own record companies.
The ABMI account, currently with 106 members – Biscoito Fino, MCD, Yb, Discobertas, MZA, Atração, Albatroz, CCC Records, CID, Dabliu, Eldorado, Lab 344, Lua Music, Palavra Cantada, Rob Digital, Trilhos.Arte, Velas, Luar Music, Caco Music, Delira Musica, Mills Records, Sala de Som, among many others.
The vast catalog of its members covers a wide variety of musical styles and represents, in the Brazilian market, the largest share of current music production.
Together we move much of the industry, contributing to the maintenance of a recording history in the Country and launching of new artists. Some of the most important Brazilian artists and producers are associates - Roberto Menescal, Olivia Hime, Chico Cesar, Marco Mazzolla, Wilson Souto Jr., Benjamin Taubkin, among many others.
released August 24, 2012